quarta-feira, 27 de julho de 2016

INCONFORMADA, MÃE NEGA TER CHAMADO ÁRBITRO DE "MACACO"

Um assunto foi bastante discutido durante os últimos dias, mas somente um lado da moeda tinha se pronunciado. Na noite desta terça-feira (26), o Senhor Marcos Magalhães, esposo da mãe do atleta que foi acusada de injuria, quebrou o silencio e disse, “Jamais praticamos qualquer ato parecido e somos totalmente contra qualquer tipo de racismo. A nossa família, inclusive, já está tomando as providências jurídicas cabíveis.” 

Através de email, a família se mostra bastante abalada com a situação e segundo relatos de amigos e torcedores presentes, o que ouve foi um mal entendido por parte da arbitragem, “Estamos tristes com toda essa situação, principalmente pela injúria e por terem envolvido o nome do nosso filho de apenas 14 anos. Este mal entendido, provocado pelo juiz, que em nenhum momento chegou a conversar com a gente, apenas acusou, será esclarecido e ele será responsabilizado por provocar esta situação.” 

Nota enviada por Marcos Magalhães 
“No último sábado, dia 23, eu e minha esposa fomos acompanhar mais um jogo do nosso filho, atleta do time do Juazeiro sub-15, que disputava uma partida com o Ceará, no CT do Ceará, em Itaitinga. Durante a partida, eu, minha esposa e muitos outros pais estavam torcendo pelos atletas em campo, em vários momentos ela e a torcida gritaram “Marca Okuma” (Okuma é sobrenome da minha esposa e como meu filho é chamado pelos colegas e pela torcida), fazendo referência ao nosso filho. No intervalo da partida, para nossa surpresa, soubemos que o Juiz acusou os torcedores da arquibancada e mais diretamente minha mulher de ter o chamado de “Macaco”, fato que não ocorreu. 
Ainda no intervalo, representantes do Ceará mandaram minha esposa se retirar do local ameaçando não dar continuidade a partida. Muito constrangida pela situação criada pelo Juiz, ela não quis se retirar afirmando que estava sendo acusada de algo que não aconteceu, mas para não prejudicar o clube do Juazeiro, deixamos a arquibancada e ficamos na lateral do campo, a partida não continuou por outros motivos, segundo o Juiz. 
Saímos de lá e fomos à delegacia registrar um Boletim de Ocorrência acompanhados de várias pessoas que estavam no jogo e viram que nada do que foi falado aconteceu. Jamais praticamos qualquer ato parecido e somos totalmente contra qualquer tipo de racismo. A nossa família, inclusive, já está tomando as providências jurídicas cabíveis. Vários pais de jogadores estavam presentes e torcendo na arquibancada, nenhum deles ouviu essa palavra “macaco”, eles também se disponibilizaram a prestar qualquer esclarecimento sobre o assunto, assim como os dirigentes do time do Juazeiro que estavam no mesmo local que a gente. 
Estamos tristes com toda essa situação, principalmente pela injúria e por terem envolvido o nome do nosso filho de apenas 14 anos. Este mal entendido, provocado pelo juiz, que em nenhum momento chegou a conversar com a gente, apenas acusou, será esclarecido e ele será responsabilizado por provocar esta situação. 

Marcos Magalhães. 
Fortaleza, 26 de julho de 2016″

Veja abaixo o relato da arbitragem em súmula.
fcf15485




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